Em meados dos anos 1860, o bairro Bom Fim chamava-se Campo da Várzea. Possuía, na época, poucas casas, algumas chácaras, sítios e matas nativas, que foram utilizadas como refúgios para os escravos. Com a construção da Capela Senhor do Bom Fim, em 1867, o bairro passou a chamar-se Campo do Bom Fim.
Na segunda década do século XX, começaram a chegar as primeiras famílias judaicas em Porto Alegre, que se instalaram nas imediações da Avenida Bom Fim, (atual Av. Osvaldo Aranha) e em suas transversais como a rua Santo Antônio, a rua Silveira Martins, (hoje rua Gen. João Teles) e a rua Dom Afonso que, posteriormente, chamou-se Ramiro Barcelos. A comunidade judaica foi construindo suas casas, seu templo de oração – Sinagoga - pequenos comércios e oficinas que, mais tarde, vem a formar um bairro residencial e comercial, especialmente equipado por lojas de móveis.
Desde 1944, o Hospital de Pronto Socorro funciona nas esquinas das avenidas Venâncio Aires e Osvaldo Aranha.
Nas imediações do bairro encontra-se também o Parque Farroupilha ao longo da Avenida Osvaldo Aranha, porém pertencente ao bairro Farroupilha, tradicional em Porto Alegre, com exposição de artesanatos, música e lazer ao ar livre.
Os limites do bairro ficaram estabelecidos pela Avenida Osvaldo Aranha, da esquina da rua Sarmento Leite até a Felipe Camarão, até a rua Castro Alves, paralelo à Avenida Independência.
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O bairro Petrópolis tem sua origem nas primeiras décadas do século XX. A região tinha características rurais, com uma economia baseada na plantação de agrião, criação de gado e produção de leite. Seus primeiros moradores eram oriundos tanto do interior do Estado como do centro da capital, que a partir da década de 40, procuraram áreas mais afastadas para moradia.
Localizado na zona norte da cidade, nos altos da avenida Dom Pedro II, o bairro Higienópolis limita-se com os bairros Passo d’Areia, ao norte e, ao sul, com o bairro Auxiliadora. O nome do bairro, segundo o cronista Ari Veiga Sanhudo, vem do grego Higia que, na mitologia grega, é consagrada como fada da higiene, representando o que é são e exemplar em nossas vidas. Ainda segundo o cronista, o bairro representava, já em meados do século XX, um dos melhores e mais arejados locais de moradia da cidade.
O bairro Floresta era, até o final da Revolução Farroupilha (em meados de 1845) uma área de chácaras. A partir de 1850, ruas foram inauguradas e abriram caminhos no novo bairro. Em 1888, ruas como Dr. Timóteo e Félix da Cunha já faziam parte do mapa do bairro. Paróquias foram inauguradas, dando início a urbanização do bairro. Mas foi com a inauguração da linha dos bondes de tração elétrica nas proximidades, em 1909, que a área começou a se desenvolver.